segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fraturei o maléolo!

Olá pessoal!

Me chamo Nathália, tenho quase 30 anos e estou escrevendo esse blog para compartilhar com vcs minha recuperação de uma fratura que sofri. Esse blog também vai me ajudar a superar as dificuldades físicas e (principalmente) mentais que contornam esse processo. Foi, inclusive, recomendação da minha terapeuta, a fofa da Louise.

Bom, vou lhes contar nessa primeira postagem como foi o acidente.

No dia 05/11/2016, uma tarde de sábado, eu estava desenvolvendo minhas atividades normais no Grupo de Escoteiros, com as crianças. Nesse dia, em especial, os adultos que trabalham comigo na equipe de voluntários escolheram participar dos jogos com as crianças. Eu, claro, me empolguei demais com isso e fui brincar a valer com todos.

A brincadeira era simples: correr um circuito circular, passar debaixo da pena dos colegas da sua equipe e pegar um balão de água para jogar dos adversários. Eu deveria chegar primeiro para poder pegar o balão. Corri muito rápido o circuito e realmente cheguei na minha equipe antes dos meus adversários chegarem às deles. Bastava passar debaixo das pernas do pessoal e apanhar o balão. Eu estava com vantagem.

Ocorre que, ao já me jogar no chão para passar debaixo das pernas dos colegas, eu derrapei sobre a grama com terra, virando o tornozelo. Ouvi um CREC! CAÍ no chão de barriga para baixo, debaixo das pernas dos colegas, na posição correta para engatinhar até o balão, mas não consegui dar mais que duas emgatinhadas! A dor era enorme!

O pessoal, da minha equipe e todos demais, sem entender eu deitada ali, parada, sem me mexer, logo percebeu algo errado. Eu falei que havia me machucado e que sentia muita dor. Me levantaram, me tiraram dali e aplicaram os primeiros socorros (sim, escoteiros são preparados para esse tipo de coisa desde cedo). Aplicaram gelo e imobiliraram a fratura. Aguardei os adultos desocuparem um pouco para me levarem pra casa. A dor só piorava. Ao entrar no carro, coloquei o pé na altura do assento (banco traseiro) e a dor aliviou.

Meu marido me esperava no térreo do nosso prédio, entrou no nosso carro (que o pessoal gentilmente trouxe, pois eu não conseguia sequer dirigir) e me conduziu ao Hospital Anchieta. Assim que cheguei, fui prontamente atendida. Como sempre, esse hospital me atende muito bem. O médico do plantão solicitou Raio X e prescreveu remédio pra dor. Fui, primeiramente, ao Raio X pois queria logo o resultado  e porque a dor tinha aliviado. Enquanto esperava o doutor me chamar para ler o exame, recebi a medicação intravenosa para dor. Eu estava animada para o resultado não ser fratura.

Mas aí, antes do médico chamar, meu esposo abriu o envelope e viu a fratura do maléolo na imagem. E disse em alto e bom tom pra eu ouvir: "Ih, quebrou!". Nesse momento, desabei.

Chorei copiosamente.

Pensei em tudo naquele momento: no processo de recuperação lento. No meu mestrado, que defendo em breve. No longo período afastada do trabalho. No risco de cirurgia. No meu próprio medo de procedimentos hospitalares. Eu não acreditava. Não poderia ocorrer aquilo. Não naquele momento.

O médico me chamou. Pediu que eu me acalmasse para conversar comigo. Ministrou anti-inflamatório e remédio para dor, caso precisasse. Falou que a fratura deveria ser avaliada por um especialista em pé/tornozelo dentro de 7 dias e, até lá, ele iria colocar uma tala para imobilizar. O inchaço era grande, então não poderia engessar.

E, assim, fui pra casa, pensando em tudo. A cabeça a mil, pensando como seria essa fase da minha vida. Eu estava cheia de planos para o ano que vem. Depois eu escreverei um pouco sobre isso e detalhando todas as minhas preocupações e o porquê delas.

Avisei minha mãe sobre o ocorrido, ela prontamente veio me visitar. Disse que ficaria comigo pelo tempo necessário à minha recuperação. Depois falarei só sobre isso.

Aqui termina o primeiro post desse diário. É parte do meu processo de recuperação e uma forma de contribuir para eu me disciplinar a não pirar, hehehe!

Beijos,

Nath :)

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