segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Consulta no especialista

Olá pessoal. Tudo bao?

Agora vou escrever sobre as consultas que tive com os médicos especialistas e colocar aqui o conteúdo mais "útil" do blog, para que as pessoas que passam por esse tipo de fratura possam
Ter alguma referência de situação semelhante.

Pedi indicação de ortopedistas aos amigos e familiares. Obtive 3 indicações e já tinha decidido ir em, pelo menos, 2 médicos. A razão é pela possível necessidade de se fazer cirurgia (que o médico da emergência já havia alegado), fato que, por aí só, necessitaria de mais de uma opinião. Mas a outra razão é por medo mesmo. Minha mãe passou por um processo muito difícil 2 anos atrás e eu sabia que, se eu não cuidasse, ia acontecer comigo também. Vou lhes contar.

Minha mãe caiu de bike no finzinho de 2013 (sim, minha mãe é mamãe fitness 😜). O médico que a atendeu de imediato ficou acompanhando por cerca de 50 (sim, cinquenta!) dias a fratura dela para ver se os ossos colavam, mas não colaram! Depois de ver que não colou, recomendou operar, mas disse que não operaria o braço dela POR MEDO! Putz, ficsmos muito indignados! Por que ele não recomendou outro médico desde o início? A essa altura, o braço dela estava TOTALMENTE ATROFIADO e a recuperação seria muito mais lenta do que o necessário, caso outro médico competente a tivesse avaliado desde o início. Mas enfim. Achamos um bom médico, ele logo que viu disse que aquela fratura JAMAIS COLARIA SOZINHA e naquela consulta, já marcou a cirurgia! Enfim, um médico que passou segurança! Depois de cerca de 11 meses após o acidente, minha mãe voltou ao trabalho. Hoje o braço dela está perfeito, está com placa e 6 parafusos, funções recuperadas 100%. Mas deu trabalho!

Eu acompanhei esse processo todo e, por isso, fiquei com tanto medo da minha fratura. Além disso, fiquei com medo de cair nas mãos de um médico inseguro. Por isso fui a 2 médicos diferentes. O primeiro, indicado por 2 amigos diferentes, me atendeu 4 dias depois da fratura, por encaixe, numa clínica que estava lotada (na verdade, meio bagunçada), pediu radiografia e disse que achava q seria possível os ossos colarem sem cirurgia, mas o meu caso era aquele típico "borderline", que estaria entre os dois caminhos (conservador e cirurgia) mas que caberia uma tentativa de imobilizar para ver. Eu deveria voltar em 15 dias para tirar nova radiografia. Enquanto isso, repouso absoluto e pé para cima. Nesse dia, tirei a tala colocada no dia da fratura e coloquei gesso. Fui pra casa.

Dois dias depois, fui a outra clínica. Esse médico foi indicado pelo médico que operou a minha mãe. Eu já tinha mais confiança nele só por esse fato. Cheguei lá, a consulta estava marcada direitinho (não era encaixe). O médico me explicou tudo o que o primeiro médico falou, inclusive recomendou o mesmo protocolo (tentar acompanhar a fratura sem cirurgia, no começo) adotado pelo médico de dois dias antes. Acontece que a consulta foi bem mais agradável, mais tranquila e o médico me explicou muuuuito mais coisas porque tínhamos tempo disponível.

Nessa consulta, ele me disse que era importante operar o osso, no máximo, até 15 dias após a fratura. Naquele momento, havia 6 dias de fratura, então ele me alertou que, caso as coisas complicassem nos dias seguintes, eu teria que operar dentro de uma semana, no máximo. E "as coisas complicarem" significava a fratura aumentar a distância entre os ossos ou desviar. Os dois médicos haviam constatado que, naquele momento, os ossos estavam em condição de colar, mas que a coisa podia evoluir mal. E meu prazo para opera, segundo o médico 2, era curto. Além disso, o segundo médico explicou qual seria a vantagem e desvantagem de operar, coisas que eu não tinha muita noção porque nunca operei nada. Ele disse, por exemplo, que infecções podem ocorrer e que são extremamente perigosas quando atingem o osso.

Fui pra casa pensando que os médicos tinham adotado o mesmo peotocolo, mas o médico 2 tinha sido mais atencioso (em virtude de ter sido consulta normal) e mais realista. Eu tinha que ter algum critério para escolher um entre os 2  médicos. Lembrei que o retorno ao médico 1 deveria ser 15 dias após aquela primeira consulta, mas acabaria sendo numa data APÓS A DATA LIMITE INFORMADA PELO MEDICO 2, o que me deixou mais preocupada. Eu tinha que pensar rápido e, caso operasse, não poderia demorar muito. Escolhi o médico 2 por esses motivos e por ter sido indicação do médico da minha mãe (confesso que ainda tentei marcar consulta com o médico 1 antes daqueles 15 dias que ele pediu, mas a atendente disse que ele estava viajando, aí tive certeza que era o médico 2 que deveria me acompanhar).


Bom, escolha feita, ele está me acompanhando desde então. Estou confiante no laudo dele.

Aposn15 dias da fratura, senti muita dor. O gesso estava frouxo devido à atrofia da perna e ele amassava a fratura. Ele mandou eu ir pra emergência e lá trocarem meu gesso e me derem remédio pra dor. Ficou uso melhor depois do gesso trocado.

Há 3 dias estive no consultório dele. Fazia 3 semanas da fratura. A radiografia ainda não mostra formação de calo, infelizmente. Isso demora, segundo ele, meses. Mas ele disse que até agora não houve piora da posição dos ossos, fazendo com que a possibilidade  de operar seja descartada com
certeza.

Ele me disse que minha recuperação será lenta. Preciso de mais 3 semanas de gesso (totalizando 6 semanas), depois disso, robofoot. Quando colocar o robofoot, acho que poderei pisar um pouquinho e será quando, em princípio, começará a fisioterapia. Disse que acha que precisarei de uns 2 meses de fisiotsrapia  para andar bem e poder trabalhar. Aí, voltaria ao trabalho em março. Essas são as previsões.

Mas tudo ainda é incerto, vai depender da evolução do meu corpo. ja estou com bastante atrofia na perda direita (perna engessada) e sinto o gesso frouxo de novo. Mas so trocarei daqui 1 semana. Vou tentar segurar a onda e nao trocar antes, mesmo que doa.

Vou informando por aqui a evolução. Os próximos posts serão mais curtos. Esses do começo estão mais longos porque preciso resumir 3 semanas de histórias, hehehehe. Agora tentarei fazer aos poucos.

Valeu o apoio.

Bjs,

Nath :)


Nenhum comentário:

Postar um comentário